Em decorrência do dia de combate à Leishmaniose, que acontece no próximo sábado (10), a Secretaria de Saúde e Higiene Pública orienta a população sobre cuidados com a doença, que acomete animais e humanos. A doença é considerada altamente grave, podendo levar à morte em até 90% dos casos em humanos, se não for tratada da forma correta.
Confira:
A Leishmaniose é uma doença causada por protozoários do gênero Leishmania, que acomete humanos e animais. Existem dois tipos de leishmaniose: a tegumentar, que provoca feridas na pele e mucosas, e a visceral, que acomete órgãos internos.
A transmissão da leishmaniose visceral acontece, principalmente, quando o mosquito-palha fêmea (vetor) se alimenta do sangue do cão infectado e transmite o protozoário para outro cão ou para o ser humano. É importante ressaltar que o cão contaminado não transmite a leishmaniose para outros cães e nem para humanos, porém funciona como reservatório da doença.
Em humanos, os sintomas são: perda de peso; aumento do baço e fígado; febre persistente; e palidez. Já em animais, os sintomas são: crescimento anormal das unhas; emagrecimento; e lesões na pele com feridas no focinho, orelha, patas e pálpebras. Alguns cães infectados podem permanecer meses ou anos sem apresentar sinais clínicos.
Para evitar a transmissão da doença, é importante tomar os seguintes cuidados:
• Mantenha o quintal sempre limpo, sem restos de comida, frutas, folhas secas ou fezes de animais;
• Coloque telas de malha fina nas janelas e mosquiteiros nas camas;
• Utilize coleiras repelentes no seu cão;
• Use repelentes em ambientes onde o mosquito pode ser encontrado.
O tratamento da doença em humanos é realizado gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).